Redes sociais corporativas são novo filão para negócios e setores de classe SÃO PAULO - As redes sociais começam a apontar como eficientes ferramentas de negócios. Já fazem parte da realidade dos brasileiros. De acordo com pesquisa do Ibope em julho, o País já tem mais de 100 milhões de usuários ativos de internet. Deste montante, 90% têm cadastro em redes como Facebook, Twitter e Instagram. O mundo empresarial ainda cria barreiras a este movimento, mas alguns projetos criados exclusivamente para a melhora do desempenho corporativo estão mudando essa dinâmica. De acordo com pesquisa encomendada pela revista norte-americana Business Week no início do ano com as 100 empresas mais valiosas do mundo, companhias que investiram mais em redes sociais tiveram aumento de 18% em suas receitas; já as que não focaram nesse mercado perderam, em média, 6% de seus lucros. Aproveitando os bons números referentes ao investimento de grandes companhias em redes sociais, a PTI criou a Go B2B in Brazil, focada na interação de empresas, indústrias e prestadoras de serviço de todas as partes do globo. O sistema cruza as informações fornecidas pelas empresas no momento do cadastro do site e serve como uma plataforma de negociações. Temos uma rede que une oferta e demanda dos setores produtivos de economia, explicou Pierre Grossmann, CEO da PTI. A ideia da ferramenta é fomentar as grandes empresas a se dedicarem ao mercado de exportações, facilitando, por exemplo, na comunicação dos negociantes. Esta é uma ferramenta diplomática, em que podem ser gerados negócios a partir do idioma de cada país, revelou Grossmann. A Ology, rede social focada em médicos foi criada em maio e quer ter em seu banco de dados perto de 60 mil profissionais de medicina em um ano. O médico precisa informar o CRM e a gente tem a base do conselho de medicina para confirmar esses dados (...). Quando o cadastro é feito, ele nos dá suas informações minuciosas; a partir disso, o sistema retorna com conteúdos relacionados a suas competências, explica Giovana Pieck, uma das criadoras do Olody. Giovana conta que a prática já é comum nos EUA: Só no ano passado, já existiam mais de 200 redes sociais exclusivas para médicos nos EUA. O Ology promete facilitar a vida dos profissionais de medicina, como plataforma para videoconferências, fonte de novas opiniões em diagnósticos e até prescrições médicas.
Fone: AMÉRICA ECONOMIA |