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nov DECISÃO DO STF CONFIRMA QUE DIRIGIR BÊBADO É CRIME, MESMO QUANDO O CONDUTOR NÃO PROVOCA ACIDENTES |
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Especialista no combate ao uso de drogas afirma que a decisão do STF deve servir de alerta para se trabalhar a prevenção ao uso de álcool A decisão do Supremo Tribunal Federal de negar habeas-corpus a um motorista da cidade de Araxá-MG, que foi flagrado dirigindo alcoolizado, está repercutindo em todo o país. O motorista não causou acidentes, mas foi pego em uma fiscalização e denunciado por dirigir embriagado. A Defensoria Pública da União impetrou habeas corpus em favor do denunciado, mas o pedido foi negado pelo STF. O ponto alto da decisão, de acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski, especialista na orientação, tratamento e combate ao uso de drogas, é o fato de que, por si só, ela alerta para o fato de que dirigir sob efeito de bebida alcoólica é um crime, mesmo quando o motorista não se envolve em acidentes. Criminalizar a combinação álcool-direção é imperioso, segundo o especialista, porque chama a atenção de toda a sociedade para os riscos de se dirigir alcoolizado. “Não se pode afrouxar em relação a isso. Questionar essa perigosa combinação só quando há acidentes seria uma forma de tolerância inaceitável”, afirma Dionísio. O psicólogo lembra ainda que a decisão do STF deve ser interpretada também como uma chamada a toda a sociedade para a importância da prevenção. “É preciso investir mais em prevenção ao uso abusivo do álcool. É uma questão de mudança cultural que deve vir com um choque de informação: as pessoas precisam entender, de uma vez por todas, o risco que é dirigir sob efeito das bebidas”, argumenta. O especialista defende que esse trabalho de prevenção deve ter envolvimento de todos os setores da sociedade, a partir da primeira escola. “A escola deve trabalhar a questão desde o ensino fundamental. As instituições sociais, igrejas, empresas... todos devem discutir de forma franca e transparente o problema do álcool e das outras drogas”, diz. E essa discussão profunda, segundo a visão do psicólogo, deve ser feita a partir de informações relevantes. “A informação é a maior arma contra o problema do álcool e das outras drogas. Mas é importante que as discussões tenham orientação de especialistas. Vemos muita gente bem intencionada, mas sem saber ao certo como agir contra o problema”, orienta. A base para o avanço na conscientização está na educação, segundo o especialista. “Basta olharmos a divulgação do ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) entre os países da América do Sul para percebermos que o combate a esses problemas sociais está entre os primeiros passos para o desenvolvimento. O Chile, primeiro colocado no ranking, vem combatendo o alcoolismo e a drogadição há muitos anos e já registrou avanços importantes. O Brasil está na sétima posição, atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Venezuela, Peru e Equador”, conclui. PARA MAIS INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS, ENTRE EM CONTATO: |
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nov DEPENDENTE QUÍMICO DEVE SER COMPREENDIDO, MAS NÃO TRATADO COMO "COITADINHO" |
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De acordo com especialista, o sucesso do tratamento do dependente químico é proporcional à responsabilização do próprio usuário de drogas A auto-piedade, sentimentos de pena e de culpa atrapalham o tratamento de um dependente químico, comprometendo as chances de sucesso nas tentativas de livrá-lo do vício. Segundo o psicólogo Dionísio Banazsewski, que trabalha a questão há mais de vinte anos, é comum pais e companheiros de dependentes desenvolverem um comportamento nocivo por não fazerem uma “aliança profunda” de comprometimento com o tratamento e acompanhamento do dependente. Muitas famílias, penalizadas com o dependente, tomam a atitude de interromper o tratamento, acreditando, já nos primeiros sintomas de recuperação, que o usuário está totalmente livre das drogas. “Mas a dependência química é uma doença grave e incurável, porque a recaída é sempre um risco eminente”, alerta o psicólogo. “Quando uma família tem um dependente químico, precisa entender que ela toda está doente, ela toda precisa de acompanhamento”, afirma o psicólogo. Por isso, muitas vezes é preciso alertar os pais para adotarem uma postura mais firme com os filhos usuários de drogas. Ao natural, a patologia tem como um dos principais sintomas o comportamento manipulador do dependente. “Mas é preciso entender que, enquanto muitos se tornam manipuladores para sustentar o vício (furtando objetos dentro de casa e posando de inocentes para a família, por exemplo), outros muitos têm traços manipuladores no comportamento, não apenas por serem dependentes químicos”, explica o psicólogo. Ou seja, é preciso diferenciar se o dependente tem um distúrbio de personalidade, independente do uso de drogas. Há casos em que a droga vira “desculpa” para o usuário justificar seu comportamento. O especialista lembra que é importante reconhecer a dependência química como doença, mas a sociedade não pode “jogar tudo numa vala comum” e olhar da mesma forma todos os dependentes e usuários de drogas. “As pessoas não podem simplesmente se penalizar com a situação do usuário ou dependente, mas fazer com que ele também assuma o compromisso e a responsabilidade pela sua cura". Há muitos casos em que a família, desesperada com a situação do doente, deixa de buscar os recursos mais adequados para o tratamento. “Muitas famílias procuram tratamento em outros países, em clinicas caras em outros estados, mas esquecem que o principal fator de sucesso em um tratamento é desenvolver humildade suficiente para compreender a doença, enfrentando-a. Por isso, muitas vezes oriento até a busca por comunidades terapêuticas ou clínicas locais, que vão fazer com que a pessoa encare a realidade mais de perto”, compara o especialista. PARA MAIS INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS, ENTRE EM CONTATO: |
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nov DEPENDÊNCIA QUÍMICA – quando o caminho é a internação do paciente |
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Especialista alerta que a internação é indicada em casos em que o paciente e seu ambiente não dão conta de lidar com a doença A dependência química é uma doença bio-psico-socio-espiritual, que afeta não apenas o usuário de drogas e álcool, mas também sua família e as pessoas que convivem com ele. Este pensamento é o ponto de partida para a compreensão do contexto que envolve a dependência, segundo o psicólogo Dionísio Banaszewski, que trata há mais de vinte anos da questão. Entendendo isso, é possível perceber que, nos casos de intoxicações mais agudas e crônicas, em que o paciente não tem condições de decidir por conta própria e precisa de proteção, a internação é a forma de se garantir esse cuidado. Para se entender os casos flagrantes de quando o paciente precisa desses cuidados, o psicólogo resgata exemplos que toda a sociedade tem acompanhado. “Veja o caso do jogador Casagrande, que foi internado ‘à força’ pela família e ficou sem contato com os familiares por sete meses, em tratamento. Hoje ele assume publicamente a doença e tem o apoio dos amigos e familiares. A abstinência é uma luta diária para o comentarista esportivo”, conta o especialista. Em contraste, ele lembra a história da cantora Amy Winehouse: “O pai da cantora relata que, quando ela estava internada, ele ficou penalizado, acreditou nas promessas de que ela largaria o álcool e as drogas e não percebeu que tratava-se de manipulação,um sintoma comum na doença dos usuários de drogas”. O resultado de ambos também é de conhecimento público: o jogador permanece na luta, mas a cantora recaiu e não sobreviveu. De acordo com o psicólogo, o primeiro passo é um bom diagnóstico psicológico, com conhecimento e profundidade, acompanhado de um diagnóstico biológico, para saber até que ponto a doença já atingiu o indivíduo. “Na maioria dos casos, quando surgem os problemas orgânicos e se instala a dependência física, a situação já está caminhando do moderado para o grave”, ressalta. O psicólogo comenta que a dependência química é um desafio constante para os profissionais das mais diversas áreas que tratam a questão, desde os médicos, psicólogos e outros terapeutas e tratadores. Portanto, há que se ter muita paciência e humildade para poder ajudar na recuperação dos pacientes. “Há muitos profissionais da área que se vestem de arrogância e acham que curam sozinhos seus pacientes. Mas se não houver uma parceria muito solidária entre a família, o paciente e os terapeutas, não haverá sucesso”, conclui o especialista. PARA MAIS INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS, ENTRE EM CONTATO: |
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nov ALCOOLISMO DEVE SER ENCARADO COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA, ALERTA ESPECIALISTA |
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Psicólogo que trabalha com dependentes químicos há mais de 20 anos alerta que a bebida alcoólica é fator de desajuste social e desagregação da família O alcoolismo é uma doença social. Assim o psicólogo Dionísio Banaszewski, que se dedica ao estudo e ao combate da drogadição há mais de 20 anos, explica a doença, lembrando que, direta e indiretamente, a bebida alcoólica causa mais mortes do que todas as outas drogas juntas. “Além de provocar danos ao organismo, o álcool é uma doença que traz males a toda a sociedade: provoca desagregação, brigas, mortes... especialmente no trânsito”, comenta. Não há evidências sobre eventual transmissão genética da doença do alcoolismo, mas estudos científicos tratam o problema como “hereditário” – o que quer dizer que há mais chances de famílias com membros alcoólatras terem mais integrantes que também se tornem dependentes do álcool. Por isso, o ideal, segundo o especialista, é trabalhar em ideais de prevenção. O papel da família, nesse sentido, é essencial. Ambientes em que as bebidas alcoólicas são consumidas de forma indiscriminada podem ser incentivadores para os jovens – que são os mais suscetíveis ao problema. Por isso, os pais não devem permitir que menores de 18 anos consumam bebidas alcoólicas, e, mesmo entre os maiores de idade, o consumo não deve ser incentivado. Uma vez instalada a doença do alcoolismo, deve-se considerar que a família toda está doente, e não apenas o alcoólatra. “A maior dificuldade é reconhecer o problema. Tanto o dependente quanto os familiares e amigos têm dificuldade em perceber que aquele que está bebendo muito e com frequência pode ser um dependente”, salienta Dionísio Banaszewski. As famílias e os amigos devem estar atentos aos sintomas: se a pessoa começar a beber todos os dias e em grande quantidade, e especialmente se demonstrar maior tolerância ao álcool, é preciso ficar alerta. Quando o problema é reconhecido, o ideal é que toda a família participe dos programas de recuperação do dependente. As clínicas são recursos com bons resultados, principalmente no início do tratamento, mas não devem ser vistas como um tratamento completo, e sim como parte dele, segundo o psicólogo. Os grupos de ajuda mútua e a psicoterapia são formas importantes de acompanhamento e ajuda ao dependente, já que uma das características mais marcantes da doença é a recaída. E aquele sujeito que, apenas nos finais de semana, bebe demais e passa dos limites, é um alcoólatra em potencial? Segundo o psicólogo Dionísio Banaszewski, não de deve rotular alguém por tomar “um pilequinho” de vez em quando. Mas é justamente essa aceitação social que faz com que o álcool represente tanto risco social. “É como se a sociedade incentivasse a pessoa a beber. Temos que ficar atentos porque os meios sociais pressionam as pessoas para o consumo. Os jovens são os principais alvos desse apelo pelo consumo de álcool”, ressalta. O especialista lembra que entre os exemplos desse apelo social estão os bares nos arredores dos colégios e faculdades, que induzem ao consumo. Dionísio alerta ainda que o alcoolismo não tem cura definitiva e o risco de recaída é sempre eminente. É por isso que programas de ajuda mútua, como o Alcoólicos Anônimos, trabalham na ideia da abstinência. “A manutenção da abstinência, quando conseguida, pode ser considerada uma cura ‘na prática’”, explica o psicólogo.
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nov AUMENTAM CASOS DE AFASTAMENTO DO TRABALHO CAUSADO POR ÁLCOOL E DROGAS |
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Levantamento do Ministério da Previdência Social aponta que, de janeiro a setembro deste ano, o número de pessoas afastadas por causa da dependência cresceu 23% A cada mês, 3,5 mil pessoas são afastadas do trabalho por problemas com álcool e drogas. A estimativa é do Ministério da Previdência, que aponta que o número de afastamentos vem aumentando ano a ano: de janeiro a setembro deste ano, 31,8 mil pessoas precisaram tirar licença e se afastar do emprego por causa de dependência química. Esse número é 23% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. O que mais chama a atenção no levantamento do Ministério da Previdência é que o maior motivo de afastamento não são as chamadas ‘drogas pesadas’, como o crack e a cocaína, mas sim o álcool. O psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha há mais de 20 anos na orientação e combate ao uso de drogas, afirma que o problema do álcool se avoluma porque não é percebido pela sociedade. “O fato de a bebida alcoólica ser aceita socialmente – e até incentivada – só agrava a questão”, comenta. O especialista argumenta que é na empresa que os reflexos do problema aparecem com maior nitidez – absenteísmo, acidentes de trabalho, abandono do emprego, entre outras consequências. Portanto, segundo ele, os trabalhos de prevenção também devem ser intensificados nas organizações, o que tem acontecido de forma ainda tímida. “O trabalho de conscientização deve ser contínuo e feito por profissionais qualificados”, alerta o psicólogo, lembrando que há muitos casos de pessoas bem intencionadas, mas pouco preparadas, fazendo palestras meramente emocionais, que não chegam a promover resultados no objetivo de se evitar e combater o uso e a dependência. Quando o trabalho de conscientização é bem feito dentro das organizações, os resultados são realmente efetivos. “Temos estudos que apontam resultados muito positivos, como o resgate de mais de dois terços das pessoas que estavam se afundando no vício e foram recuperadas, além da prevenção, que é mais difícil de ser mensurada. Pudemos perceber esses números em pesquisas desenvolvidas dentro de empresas onde desenvolvemos programas contínuos de conscientização”, exemplifica. PARA MAIS INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS, ENTRE EM CONTATO: |
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