Organic Alimentos quadruplica sua participação no mercado apostando na organização do setor

Alimentos e bebidas orgânicos ganham cada vez mais espaço nas gôndolas dos supermercados brasileiros. Novos canais de distribuição e comercialização permitiram que estes produtos alcançassem um número maior de consumidores, tornando a demanda mais regular. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), hoje o mercado movimenta aproximadamente R$ 500 milhões no Brasil, e cresce em torno de 15% a 20% ao ano.

Apesar da demanda crescente, o setor ainda está represado pela oferta ou pela desorganização de suas cadeias produtivas, abastecidas quase que totalmente por agricultores familiares (85%). Além disso, os orgânicos enfrentam outros obstáculos no País, como a falta de conscientização dos consumidores e os custos de produção. “Muitas vezes, nem o próprio consumidor sabe de fato o que é o alimento orgânico”, diz Philipe Morais, diretor da Organic Alimentos, uma das primeiras empresas nacionais certificada pelas diretrizes brasileiras e americanas para produção de alimentos livres de aditivos químicos. “O Brasil tem um mercado ainda muito incipiente no consumo de orgânicos. Em países desenvolvidos como Estados Unidos e Alemanha, por exemplo, esse consumo chega a 30%, em média”, exemplifica Morais. “Em açúcar, por exemplo, a estimativa é de que a versão orgânica do produto represente apenas 1% da produção total nacional”, acrescenta Levy de Oliveira, gerente comercial da empresa.

A partir de 2011 o governo regulamentou a produção e comercialização de alimentos orgânicos exigindo o registro do produtor no Cadastro Nacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e criou o selo ‘Produto Orgânico do Brasil’. “Sem dúvida foi uma grande conquista, já que um setor desregulamentado perde credibilidade e oportunidades, mas ainda há muito a ser feito”, pondera Morais.

A falta de organização é o maior gargalo do mercado de alimentos orgânicos. É imprescindível que se estabeleça uma força profissional nas negociações para o aumento da participação no varejo. A Organic Alimentos acredita e aposta nesta estratégia: estruturou seu departamento comercial para fazer frente aos produtos convencionais. “Para nós, não há concorrentes no setor, o nosso concorrente é sempre o convencional. Acreditamos que uma empresa não pode brigar com outra dentro do segmento porque o mercado ainda é muito pequeno. Precisamos nos unir para alavancar a participação de toda a cadeia”, explica Morais.

Para viabilizar sua operação, a empresa conta com aplicativos personalizados de gestão, logística e representantes comerciais em quase todo o território nacional. “Às vezes precisamos fazer uma operação logística para atender ao cliente que custa mais do que receberemos, mas ele não fica sem o nosso produto. Se a conta fecha? Nós estamos em um momento de crescimento, então precisamos primeiro atender para depois virar essa conta”, surpreende o diretor da Organic Alimentos.

E o desempenho da empresa vem confirmando o acerto da estratégia: no último ano sua participação no mercado quadruplicou. Resultado que esperam repetir no próximo período. “Também devemos aumentar o nosso leque de produtos. A ideia é buscar ter todos os produtos convencionais disponíveis em orgânicos”, diz Oliveira. “Há carência na variedade de produtos neste mercado, há muito espaço a ser conquistado”.

Serviço

Organic Alimentos | www.organicalimentos.com.br

Assessoria de Comunicação:

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Assessoria esportiva destina um dia da semana para a orientação e acompanhamento de atletas que buscam preparação para as corridas de rua

O “Treininho de quinta” foi criado para atender os corredores que praticam a atividade física sem nenhuma orientação pelas ruas da cidade de Curitiba. Por inúmeros motivos, esses praticantes não buscam acompanhamento profissional: falta de tempo, dinheiro ou por não encontrar um profissional que lhe traga confiança. O ”treininho de quinta” nasceu com o objetivo de disseminar a melhora de qualidade de vida e a prática de exercícios físicos orientados gratuitamente.

O grupo, criado pela GF Assessoria Esportiva, foi formado há quatro meses e já tem 20 alunos - alguns com histórias emocionantes. A orientação da corrida é coordenada pelo educador físico William Meirelles, especialista em Qualidade de Vida. Os participantes se reúnem todas as quintas, às 19h, em frente à UFPR – Centro Politécnico, no Jardim das Américas.

Um dos casos que mais chamam a atenção é o do professor de matemática Eusébio Labadie Neto, de 39 anos. Deficiente visual, ele tem participado de provas de rua de 10 km, meias maratonas e agora se prepara para uma maratona. ”Eu quero correr a maratona, por isso vim buscar a orientação do professor William Meirelles”, analisa.

Outra história de bons resultados é a da professora Luciana de Oliveira. Ela começou a treinar há poucos meses e, no final do ano, completou pela primeira vez uma prova de 10 km. “Foi emocionante. Muitos dizem que a corrida é um esporte solitário, mas essa acolhida do grupo é o mais importante, sem dúvida”, comenta a nova corredora. Luciana já havia participado de várias provas de corrida de rua, mas sempre com o percurso de 5 Km. No final de 2012, decidiu ir além e encarou o circuito maior. “No final da prova, ia parar de correr e caminhar um pouco, mas o William apareceu e não me deixou diminuir. Sem ele eu não teria terminado”.

O engenheiro Henrik Chaves é outro corredor do grupo do “Treininho de quinta” que só tem o que comemorar. Ele se dedica à atividade há um ano e meio, mas só há pouco tempo buscou orientação para corrida. Nesse período, nunca alcançou resultados animadores nas provas. Mas em novembro, participou de sua primeira maratona e na corrida seguinte, menos de um mês depois, atingiu a meta que perseguia desde o começo do ano: completar 10 Km em menos de 45 minutos. Fechou o percurso do Circuito das Estações em 44’07.

Eusébio, Luciana e Henrik não se cansam de destacar a importância da orientação profissional para a prática da corrida. “O suporte do professor tem sido importante em todo o processo. Os treinos são programados e ajudam a estabelecer as metas a serem atingidas”, diz Henrik. Luciana faz coro: “Depois que definimos metas ficou mais fácil, porque eu sempre tenho um objetivo a atingir”, comenta.

Além dos resultados como atletas propriamente ditos, eles relatam vitórias pessoais importantes, como a perda de peso. Luciana, de abril para cá, emagreceu 17 Kg. Em um ano e meio de treinamento, Henrik perdeu 15 Kg. “Não faço regime, mas a atividade física ajuda muito a reduzir minha ansiedade”, relata o corredor.

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Marcelo Peruzzo é o único dos mais de 1700 professores da FGV Management a receber tantas vezes o prêmio anual

Ter o reconhecimento de alunos, coordenadores e gestores de uma instituição de ensino renomada e ser apontado entre os melhores de sua área de atuação é um sonho para qualquer professor que se dedica com garra à atividade. Imagine, então, receber esse reconhecimento por sete anos consecutivos. Esse foi o feito do professor curitibano Marcelo Peruzzo, que integra o quadro de mais de 1700 professores da FGV Management – Fundação Getúlio Vargas. Ele é o único professor da instituição a receber a honraria por tantas vezes seguidas.

A FGV Managament, uma das mais renomadas instituições de ensino do país, focada em educação e pesquisas em Ciências Sociais, especialmente em áreas ligadas à Economia, Administração e Marketing, concede todos os anos um prêmio de reconhecimento para os professores que são considerados os melhores em cada área do conhecimento. Dois professores de cada uma das dez áreas de atuação são premiados. Os professores que são escolhidos por cinco anos consecutivos recebem um quadro de honra da instituição. Como foi premiado sete vezes seguidas, Marcelo Peruzzo bateu, neste ano, a marca de três quadros de honra da FGV.

Peruzzo é professor de disciplinas ligadas ao Marketing, como Gestão de Marketing, Liderança e E-commerce. Nos últimos anos, tem se dedicado a pesquisas sobre Neuromarketing, sendo o presidente no Brasil da Associação Mundial de Neuromarketing. O professor afirma que o fato de ser o mais premiado da FGV em todo o país é resultado de muito trabalho e dedicação, além de admitir que as disciplinas ligadas ao Marketing exercem um certo fascínio sobre os alunos. “Tento surpreender o aluno mostrando a ele um ‘outro mundo’ que não estamos habituados a ver, que é de fato o mundo real. Então estudamos como podemos competir neste mundo”, explica o professor.

Para ser escolhido como um dos melhores em sua área, Peruzzo garante que é preciso apresentar muito conteúdo, mas reconhece importância da boa comunicação do professor com os alunos. “Quem não me conhece em sala de aula pode até pensar que eu conto piadas, faço brincadeiras. Mas essa realmente não é a tônica. Quando acontece alguma situação de humor, é muito natural, espontâneo, porque a maior parte do tempo é de trabalho duro e sério com todo o grupo muito ligado”, complementa.

Peruzzo é professor da FGV Management desde 2003. Ao todo, já atuou em mais de 6 mil horas/aula em 286 turmas de MBA em todas as regiões do Brasil. Atualmente o professor está em fase de conclusão de seu sétimo livro, que irá abordar o tema Neuromarketing em linguagem acessível ao público leigo – “mas enriquecedora também para quem já atua na área”, conforme salienta.

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