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nov LIBERDADE E RESPONSABILIDADE DEVEM SER PROPORCIONAIS, ALERTA PSICÓLOGO |
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Especialista lembra que só consegue ser livre o cidadão que pode cuidar de si mesmo. Do contrário, alguém vai cuidar: família, sociedade ou, por fim, a polícia Liberdade é o sonho de todo cidadão. Bandeiras libertárias já motivaram revoluções, mudanças de costumes em sociedades e até mesmo rompimento de relações. Mas o que é exatamente ser livre? De acordo com o psicólogo Dionísio Banazsewski, a liberdade é proporcional à responsabilidade e à capacidade de cada indivíduo de cuidar de si mesmo. O ser humano é o animal mais dependente dos seus semelhantes: nasce completamente dependente e vai se libertando na medida em que cresce, desenvolvendo seus próprios pensamentos, amadurecendo suas emoções e aprofundando seu relacionamento com o meio. Exemplos desses “gritos de liberdade” frutos do amadurecimento são os diversos rituais de passagem no desenvolvimento da vida adulta, como casamento, baile de debutantes, intercâmbio para estudar fora, fazer carteira de motorista, poder votar e tantos outros. A partir dos 18 anos, essa liberdade dá a “permissão legal” para o indivíduo ingerir bebidas alcoólicas. Platão já citava que a autorização para a ingestão de bebidas deveria se dar somente a indivíduos adultos. Drogas O caminho do amadurecimento, que até essa fase da maioridade vem num crescendo, muitas vezes sofre uma parada brusca, ou mesmo uma regressão, na chegada da idade adulta. A sociedade impõe a esses jovens o apelo de que o consumo de álcool - e de drogas como a maconha – é um passaporte para aceitação social. No momento em que perde a capacidade de escolher fumar ou não, beber ou não, usar drogas ou não, o jovem outorga a outros os cuidados sobre si mesmo. O psicólogo explica que o uso de drogas inibe o amadurecimento do usuário. “A inteligência não se perde - a esperteza de raciocínio às vezes até aumenta, como sintoma do processo de adoecimento. Mas o sujeito deixa de amadurecer, o que interfere diretamente nas suas ações e tomadas de decisões. Basta ver, por exemplo, porque as pessoas, quando bebem além da conta, fazem coisas que não fariam se estivessem em plena razão”, comenta. As drogas que menos aparecem como “vilãs”, segundo o especialista, são as que provocam os maiores danos nesse sentido. É o caso da bebida alcoólica, uma droga lícita, e também da maconha, que, apesar de ilícita, é defendida por diversos setores da sociedade. “Observe as atitudes de um usuário de maconha: ele nunca tem atitudes proporcionais à sua idade cronológica. Temos exemplos de pessoas na casa dos 50 anos agindo como adolescentes”, afirma. Historicamente, todos os usuários de drogas buscam-na exatamente procurando liberdade, o que, segundo o psicólogo, é apenas uma ilusão. “Com o uso da droga, o que acontece é o contrário: eles abrem mão de sua liberdade, porque perdem a capacidade de cuidar de si mesmos, adoecendo a si e ao meio em que vivem. Acabam precisando de cuidados da família, da sociedade e mesmo da polícia”, completa. PARA MAIS INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS, ENTRE EM CONTATO: |
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nov USO ABUSIVO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS DEVE SER ENCARADO COMO CASO DE SAÚDE PÚBLICA |
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Psicólogo especialista no tratamento e orientação sobre consumo de drogas e álcool alerta que os efeitos sociais das bebidas são muito maiores do que se percebe Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que o uso nocivo do álcool causa cerca de 2,5 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Dessas mortes, mais de 320 mil são de jovens entre 15 e 29 anos. A bebida alcoólica é responsável direta por 3,8% de todas as mortes registradas no mundo e por 4,5% dos casos de incapacitação. Nas Américas, e notadamente na América do Sul, o problema é ainda mais visível: o consumo de álcool é o principal fator de risco que contribui para morte prematura e incapacitação. A bebida alcoólica causa aproximadamente 9% das mortes nas Américas, enquanto o fumo causa cerca de 6%, a obesidade 5% e a hipertensão 4%. Segundo o psicólogo Dionísio Banaszewski, que há mais de vinte anos se dedica ao estudo, orientação e tratamento de usuários de drogas e álcool e seus familiares, afirma que os efeitos das bebidas alcoólicas são muito maiores do que se pode perceber à primeira vista. “Se analisarmos todos nos números de mortes no trânsito, em brigas, bares, discussões familiares... vamos perceber que boa parte delas tem como ponto de partida o consumo exagerado de álcool”, argumenta. “E, em grande parte, isso acontece pelo fato de o álcool ser aceito socialmente. Os jovens, por exemplo, são levados a beber até por autoafirmação, como forma de se engajar e ser aceito no grupo. Como todos bebem, ele se sente forçado a beber também”, comenta Dionísio. O especialista afirma que o consumo desmedido de álcool está no rol do que se chama “peste emocional” – para se pertencer a um determinado grupo, o indivíduo adota comportamentos típicos dessa “tribo”. O mesmo se pode dizer da busca exagerada pela beleza, pela magreza, o consumismo e outros comportamentos típicos da contemporaneidade. A pesquisa desenvolvida pelo Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas, Obid, em 2005, aponta que 74,6% das pessoas afirmam já ter consumido bebida alcoólica no Brasil. Segundo o psicólogo, aproximadamente 1/3 dos consumidores começam a apresentar problemas derivados do consumo. Esses problemas tendem a se agravar, levando à dependência em aproximadamente 12% dos casos. Dionísio cita o estudo da pesquisadora Jandira Mazur, que afirma que um grande problema é perceber quando se passa de um grau a outro, ou seja, dos problemas do álcool à dependência da bebida. A informação para a prevenção é o melhor caminho para se evitar os problemas sociais do consumo exagerado do álcool. Dionísio Banaszewski lembra que a prevenção deve começar em casa, por exemplo com os pais retardando a possibilidade de acesso dos filhos à bebida alcoólica. “Ao invés de incentivarem os filhos a beber, os pais deveriam dificultar o acesso à bebida, não esperando que isso venha apenas de políticas públicas”, conclui. PARA MAIS INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS, ENTRE EM CONTATO: |
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nov ESPECIALISTA ALERTA QUE A COMPULSÃO É A RAIZ DE DIVERSOS MALES DO MUNDO MODERNO |
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Distúrbio que leva aos excessos está presente em diversas doenças da atualidade, desde o uso abusivo de álcool e drogas até a obesidade Comer em excesso. Ficar horas na frente de um computador. Jogar compulsivamente. Perder a noção do limite no consumo de bebidas alcoólicas e de outras drogas. É cada vez maior o número de pessoas com algum distúrbio que tem, em sua base, o comportamento compulsivo. Segundo o psicólogo Dionísio Banaszewski, que trata de problemas ligados principalmente à dependência química, a compulsão pode ser considerada o grande mal da contemporaneidade. Um dos motivos do comportamento compulsivo que se alastra entre as pessoas, de acordo com o especialista, é a grande competitividade da sociedade atual. “A velocidade em que o mundo está andando faz com que as pessoas se envolvam em demasia com o mundo externo, perdendo muito da sua essência interior”, salienta. “O compulsivo nunca está no presente: sempre está pensando nas coisas do passado ou sonhando com as do futuro. Desta forma, seu corpo fica desabitado, o que dá uma grande sensação de vazio que, na sua imaginação, é alimentado pelo objeto de sua compulsividade”, explica o psicólogo, lembrando que, quanto mais mergulha na compulsão, maior dependência o indivíduo desenvolve. Um exemplo típico é o número crescente de pessoas ‘vidradas’ no computador. “Já vi casos de pessoas que ficavam diuturnamente na frente de um computador, sem sair da cadeira nem para comer ou beber, em um comportamento visivelmente compulsivo”, lembra o especialista. Outro comportamento comum é de dependentes simplesmente substituírem uma compulsão por outra: um dependente de drogas que começa a jogar compulsivamente para se manter longe das drogas, por exemplo. “Esses são os casos mais sujeitos a uma recaída, porque o comportamento continua doente”, explica Dionísio Banaszewski. Um caso emblemático lembrado pelo psicólogo é o de Theodor Dostoievski, escritor russo (1821-1881), que era jogador compulsivo e compreendeu seu problema quando escreveu o livro autobiográfico “O Jogador”. No livro, o autor relata explicitamente o que acontecia com ele, enquanto ia questionando seu comportamento, que nem era visto como patologia na época. “A patologia da compulsão sempre existiu na humanidade, mas hoje ela está muito mais presente na vida das pessoas”, comenta o psicólogo. O especialista alerta ainda que, para cada tipo de compulsão e para cada pessoa, os caminhos para tratamento são diferentes. “Há pessoas que conseguem, como o escritor Dostoievski, se livrar sozinhas do problema. Outras precisam orientação e acompanhamento especializado. A psicologia, mesmo, pode facilitar o caminho da compreensão e do tratamento, mas sempre vai depender do caso específico de cada pessoa”, conclui o especialista. PARA MAIS INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS, ENTRE EM CONTATO: |
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nov DROGAS E ÁLCOOL ESTÃO LIGADOS A CASOS DE VIOLÊNCIA |
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Indivíduos agressivos tendem a se tornar ainda mais violentos quando ingerem bebidas alcoólicas ou usam drogas, alerta especialista Os índices crescentes de violência na Região de Curitiba têm posto em alerta autoridades da segurança pública, da saúde e toda a sociedade. Boa parte dos casos registrados de assassinatos e acidentes nas últimas semanas está ligada ao tráfico de drogas e ao abuso na ingestão de bebidas alcoólicas. Só em Curitiba foram registrados 21 assassinatos no último final de semana, sendo 19 por armas de fogo e dois por armas brancas. Outras seis pessoas morreram em acidentes de trânsito. De acordo com o psicólogo Dionísio Banazsewski, que atua no tratamento de dependentes químicos há mais de vinte anos, o álcool e as drogas têm o poder de provocar no usuário “a liberação da autocensura” que lhe faz perder a noção do limite, liberando os instintos mais violentos. O psicólogo explica que, quando as pessoas estão em ambientes em que a bebida “rola solta”, é comum até mesmo a competição para ver quem bebe mais. “O indivíduo tende a querer mostrar para o grupo que é ‘forte’ para a bebida e que não se altera com a ingestão de álcool”, comenta. Mas Dionísio alerta que a bebida alcoólica age diretamente na área motora e emocional do indivíduo. Os reflexos na área motora potencializam os riscos de acidentes no trânsito, enquanto os da área emocional, que tiram a autocensura do cidadão, provocam o aumento dos crimes violentos por motivos banais. O psicólogo questiona as ações do poder público na prevenção e no combate ao alcoolismo e à dependência química de maneira geral. Ele afirma que não há medidas eficazes, especialmente relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas. “Nem mesmo a fiscalização das leis que já existem, como a da tolerância zero no binômio álcool e direção de veículos, tem funcionado”. Enquanto o Poder Executivo falha na fiscalização e punição ostensiva, o Legislativo, segundo ele, também deixa a desejar. “O Poder Legislativo, que deveria se ocupar dos problemas da sociedade, está deveras envolvido em suas próprias mazelas, como a sua própria corrupção”, alfineta. Na visão do especialista, a construção de políticas preventivas e de tratamento ainda está muito amadora e teórica. “É preciso adotar um choque de gestão, envolvendo profissionais competentes para discutir a questão e traçar planos de ação efetivos”, argumenta Dionísio Banazsewski. PARA MAIS INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS, ENTRE EM CONTATO: |
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nov DECISÃO DO STF CONFIRMA QUE DIRIGIR BÊBADO É CRIME, MESMO QUANDO O CONDUTOR NÃO PROVOCA ACIDENTES |
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Especialista no combate ao uso de drogas afirma que a decisão do STF deve servir de alerta para se trabalhar a prevenção ao uso de álcool A decisão do Supremo Tribunal Federal de negar habeas-corpus a um motorista da cidade de Araxá-MG, que foi flagrado dirigindo alcoolizado, está repercutindo em todo o país. O motorista não causou acidentes, mas foi pego em uma fiscalização e denunciado por dirigir embriagado. A Defensoria Pública da União impetrou habeas corpus em favor do denunciado, mas o pedido foi negado pelo STF. O ponto alto da decisão, de acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski, especialista na orientação, tratamento e combate ao uso de drogas, é o fato de que, por si só, ela alerta para o fato de que dirigir sob efeito de bebida alcoólica é um crime, mesmo quando o motorista não se envolve em acidentes. Criminalizar a combinação álcool-direção é imperioso, segundo o especialista, porque chama a atenção de toda a sociedade para os riscos de se dirigir alcoolizado. “Não se pode afrouxar em relação a isso. Questionar essa perigosa combinação só quando há acidentes seria uma forma de tolerância inaceitável”, afirma Dionísio. O psicólogo lembra ainda que a decisão do STF deve ser interpretada também como uma chamada a toda a sociedade para a importância da prevenção. “É preciso investir mais em prevenção ao uso abusivo do álcool. É uma questão de mudança cultural que deve vir com um choque de informação: as pessoas precisam entender, de uma vez por todas, o risco que é dirigir sob efeito das bebidas”, argumenta. O especialista defende que esse trabalho de prevenção deve ter envolvimento de todos os setores da sociedade, a partir da primeira escola. “A escola deve trabalhar a questão desde o ensino fundamental. As instituições sociais, igrejas, empresas... todos devem discutir de forma franca e transparente o problema do álcool e das outras drogas”, diz. E essa discussão profunda, segundo a visão do psicólogo, deve ser feita a partir de informações relevantes. “A informação é a maior arma contra o problema do álcool e das outras drogas. Mas é importante que as discussões tenham orientação de especialistas. Vemos muita gente bem intencionada, mas sem saber ao certo como agir contra o problema”, orienta. A base para o avanço na conscientização está na educação, segundo o especialista. “Basta olharmos a divulgação do ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) entre os países da América do Sul para percebermos que o combate a esses problemas sociais está entre os primeiros passos para o desenvolvimento. O Chile, primeiro colocado no ranking, vem combatendo o alcoolismo e a drogadição há muitos anos e já registrou avanços importantes. O Brasil está na sétima posição, atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Venezuela, Peru e Equador”, conclui. PARA MAIS INFORMAÇÕES E AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS, ENTRE EM CONTATO: |
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