04
jul MAU TEMPO - Safra de trigo no Paraná está prejudicada pela chuva |
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As enxurradas que atingiram todo o Paraná no último mês causaram estragos nas cidades e no campo. O plantio do trigo, que nesta época do ano passado alcançava 93% da área prevista, está em 85%, conforme levantamento divulgado ontem pelo Deral (Departamento de Economia Rural), da Seab (Secretaria de Agricultura do Estado). O atraso nos trabalhos de semeadura está diretamente ligado aos índices pluviométricos registrados no último mês.
Em Ponta Grossa, por exemplo, município que representa mais de 20% da produção de trigo do Paraná, choveu 177% a mais do que a média esperada para o junho, conforme dados da Somar Meteorologia. Foram mais de 270 milímetros de água ao longo do mês passado, enquanto a média é de 97 milímetros. A chuvarada também atrasa a retirada do milho das plantações. Segundo o Deral, até segunda-feira (1/7), a colheita do grão havia sido concluída em 4% do terreno cultivado, contra 6% registrados no mesmo período de 2012. |
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03
jul INFLAÇÃO Feijão ‘de fora’ não segura preços |
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O Brasil não está conseguindo importar feijão suficiente para controlar a alta nos preços internos, que deve se agravar. O governo federal suspendeu até 30 de novembro a tarifa de importação (10%), mas a China tem pouco estoque, a Argentina cobra preço mais caro e a Bolívia não tem produção suficiente para abastecer a vizinhança. O reajuste de até 41,6% no preço mínimo de garantia ao produtor, anunciado na última semana, só deve elevar a oferta interna a partir de novembro.Safra das águasO recuo na primeira das três safras anuais de feijão manteve os preços altos no início do ano. A concorrência com a soja e o milho reduziu em 9,5% a área de cultivo da leguminosa no Brasil, considerada uma opção de risco. A colheita caiu de 1,26 milhão (2012) para 957 mil toneladas (2013), com retração de 22% acentuada pelo clima irregular nos principais estados produtores: Paraná, Minas Gerais, Piauí e Bahia. Safra da seca Os preços altos estimularam o cultivo da segunda safra, que teria expansão de 1 milhão para 1,2 milhão de toneladas se não fossem as perdas climáticas. O Paraná confirma quebra de 20% e deve revisar esse porcentual para cima por causa do excesso de chuva no final da colheita. Demais importantes produtores (Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso) também reavaliam a safra. Terceiro ciclo Concentrada em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia, a terceira safra é menor do que as demais e, se a produção crescer 12% como prevê a Conab, deverá garantir 695 mil toneladas. Ainda assim, para cobrir o consumo interno de 3,5 milhões de toneladas, o Brasil precisa importar 400 mil toneladas de feijão na temporada 2012/13 ? 100 mil a mais do que no ciclo passado e 200 mil além das importações de 2010/11. Liberação Há uma semana, o governo federal suspendeu até 30 de novembro a tarifa de importação de feijão, que é de 10%. No entanto, os importadores não estão encontrando feijão na China ? maior fornecedor nacional ? e dizem que os preços argentinos estão mais elevados que os brasileiros. Eles partem para a Bolívia, na expectativa de encontrar cotações mais razoáveis. Este é o segundo ano consecutivo de produção escassa no Brasil. A safra caiu da casa de 3,5 milhões para 2,9 milhões de toneladas (em 11/12 e 12/13), por redução das lavouras e quebras climáticas. As cotações pagas aos agricultores do Paraná, maior produtor nacional, estão 50% acima das registradas em julho do ano passado. Nos supermercados, o quilo do alimento subiu 20% em um ano e chega a ultrapassar R$ 8. A necessidade de importação, que normalmente fica entre 100 mil e 200 mil toneladas, neste ano é de 400 mil toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). ?Historicamente a produção brasileira é de 3,3 milhões de toneladas ao ano, mas estamos colhendo 600 mil toneladas a menos?, aponta o agrônomo Carlos Alberto Salvador, analista da Secretaria da Agricultura do Paraná. Ele afirma que as perdas provocadas pelo excesso de chuva das últimas semanas devem elevar a quebra na produção da safra das secas, atualmente calculada em 20%. Perto de 10% das lavouras ficaram encharcadas às vésperas da colheita. A escassez atual tende a se estender até agosto, quando começa a chegar ao mercado a terceira safra, que inclui áreas irrigadas da Bahia e do Centro-Oeste, aponta o técnico. Dificilmente haverá queda de preços no mercado interno, conforme o analista do mercado de feijão Marcelo Lüders. ?Ainda que haja o benefício da isenção de tarifa de importação, a alta do dólar eleva os preços em real e anula o efeito da medida.? Além disso, não há mais muito feijão na China, principal fornecedor brasileiro, e houve reajuste nos preços externos. ?O fato de o Brasil ter sinalizado que precisava importar feijão fez a China imediatamente aumentar os preços do saldo da última safra.? Em sua avaliação, só uma política de preços mínimos de garantia mais agressiva pode estimular os produtores a plantarem mais e equilibrar o mercado brasileiro, evitando solavancos. Os preços mínimos de 2012/13 foram anunciados na última semana, com reajustes de até 41,6% -- para R$ 95 (carioca), R$ 105 (preto) e R$ 60 (caupi) por saca de 60 quilos. O aumento do cultivo é dado como certo, mas só ampliará a disponibilidade do alimento daqui cinco meses. A terceira safra (12/13) tem plantio encerrado nos próximos dias, ou seja, já estava delimitada. A semeadura da próxima safra das águas (13/14) começa em agosto, para ser colhida a partir de novembro. Chineses não têm estoque A cerealista Baldissera ? importadora com instalações em Prudentópolis, a 200 quilômetros de Curitiba ? acaba de voltar da China com a notícia de que o país asiático está encerrando as exportações de feijão. "Os chineses não têm mais feijão. O preço subiu de US$ 900 para US$ 1,13 mil por tonelada [Paranaguá] e o estoque acabou. Eles só vão poder exportar mais a partir de setembro", relata o empresário Luiz Baldissera. Sua meta era importar 500 contêineres do país asiático neste ano. Agora, diante da escassez internacional, trabalha com previsão de 400, contando com o volume previamente contratado, que deve chegar nas próximas semanas.
Na vizinhança do Brasil, o feijão também está escasso, relata Baldissera. A Argentina enfrentou os mesmos problemas climáticos que reduziram a safra das águas brasileira e que afetam o ciclo da seca (inverno) por aqui, aponta. "A saca custa R$ 170 na fronteira e ainda não compensa trazer", detalha. Sua equipe de compra parte para a Bolívia, mas a disponibilidade limitada no país sul-americano fortalece a previsão de alta nos preços brasileiros. "Estamos prevendo R$ 180 por saca para os próximos meses [R$ 20 a mais do que se paga atualmente]." O valor deve ser reajustado até viabilizar as compras na Argentina. O risco de falta de feijão nos supermercados é considerado baixo. "Acaba o dinheiro do povo e não acaba o feijão", diz Baldissera. Fonte; Gazeta do Povo |
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03
jul ECONOMIA Paralisação nas estradas barra a chegada de mercadorias ao comércio e à indústria |
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A paralisação nacional de caminhoneiros chegou às indústrias e ao varejo, afetando o abastecimento em Minas e no restante do país. O movimento, iniciado na madrugada de segunda-feira e que termina às 6h de amanhã, provocou ontem grave transtorno. Os bloqueios prejudicaram também entregas no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná. Os manifestantes pedem redução no preço dos pedágios e dos combustíveis, mudanças na legislação e mais segurança.
Fonte: Estado de Minas |
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03
jul CAPACITAÇÃO - Academia Empresarial APRAS abre vagas para Formação Gerencial e Gestão de Pessoas |
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A Academia Empresarial APRAS anuncia o início de duas novas turmas de capacitação. No dia 15 de julho começam as aulas dos cursos de ‘Formação Gerencial no Varejo’ e ‘Gestão de Pessoas e Liderança’. A procura é grande, mas ainda há vagas disponíveis. O curso de Formação Gerencial no Varejo tem a duração de um ano, com 15 disciplinas diferentes. Destaque para o módulo de Formação de Preço de Venda, com foco em Tributação, e também para a disciplina de Perfil Gerencial, com abordagem comportamental sobre características desejáveis a um líder. Já o curso de Gestão de Pessoas e Liderança tem a duração de dois meses, com quatro módulos. Uma das disciplinas que mais chamam a atenção dos participantes é a que aborda novidades da Legislação Trabalhista. Segundo a gerente da Academia Empresarial APRAS, Andréa Luy, os cursos são uma oportunidade para as equipes de trabalho dos supermercados se manterem conectadas e bem informadas. “Nosso setor tem características muito específicas, por isso é sempre importante buscar capacitação e formação direcionada para os nossos profissionais”, afirma.
Fonte: Assessoria de Imprensa APRAS |
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